Unioeste – Campus Foz do Iguaçu recebe pesquisadora ucraniana

A pesquisadora é Doutora em Economia, Perita da Agência Nacional de Garantia da Qualidade no Ensino Superior da Ucrânia e autora de mais de 80 trabalhos científicos e educacionais

A UNIOESTE – Campus Foz do Iguaçu recebe, na segunda-feira (15) de agosto a partir das 8h, a pesquisadora ucraniana Yuliia Felenchak que atuará no Programa de Pós – Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras, pelo período de dois anos.

A vinda da pesquisadora, que, na Ucrânia, atuava na Universidade Estadual de Cultura Física de Lviv, está sendo viabilizada por meio do Programa de Acolhida a Cientistas Ucranianas, da Fundação Araucária, ao qual a Unioeste aderiu.

A pesquisadora Yuliia Felenchak, morava na cidade de Lviv no oeste da Ucrânia e através do site do Ministério da Educação e Ciência do país teve conhecimento sobre o programa desenvolvido pela Fundação.

“Para mim, esta é uma grande experiência e uma oportunidade de melhorar profissionalmente, assim como uma chance de aprender outra língua estrangeira. O programa oferece uma oportunidade para continuar minha pesquisa científica. Afinal, o Brasil, assim como a Ucrânia, possui recursos turísticos significativos e únicos, cujo uso racional contribui para o desenvolvimento bem-sucedido da indústria do turismo”, disse ela.

O Diretor geral da Unioeste – Campus Foz do Iguaçu, Fernando José Martins, comenta que com a acolhida dos pesquisadores ucranianos a Unioeste cumpre duas funções. “A solidariedade internacional com a situação do povo da Ucrânia nesse momento traumático de guerra daquele país; e segundo, conseguimos um apoio acadêmico e científico internacional para as questões de nosso Programa de Pós-Graduação, ampliando as possibilidades de cooperação e produção de conhecimentos com pesquisadores renomados em suas áreas de atuação”, diz Martins.

Ramiro Wahrhaftig, Diretor-Presidente da Fundação Araucária, enfatiza que a Unioeste sempre se dispôs a receber novos pesquisadores e cientistas. Wahrhaftig também comenta que 16 cientistas já foram aceitas e outras quatro já estão atuando em instituições de ensino no Paraná.

“Na próxima segunda-feira (15), chega mais uma cientista, agora para a Unioeste aqui em Foz do Iguaçu, espero que possa colaborar muito no desenvolvimento e na integração da ciência internacional e que a vinda dessas cientistas nos possibilita aprendermos com elas e vice-versa”, comenta o Diretor-Presidente da Fundação Araucária.

A pesquisadora é Doutora em Economia, Perita da Agência Nacional de Garantia da Qualidade no Ensino Superior da Ucrânia e autora de mais de 80 trabalhos científicos e educacionais.

“Sou muito grata aos organizadores do programa pela oportunidade de vir ao Brasil e estudar as peculiaridades do funcionamento do turismo”, conclui a pesquisadora.

O Programa

O Programa de Pós-Graduação, Stricto Sensu, em Sociedade, Cultura e Fronteiras, nível de Mestrado e Doutorado teve início em 2010 e se propõe qualificar profissionais que desenvolvam, durante o processo de formação, capacidades para coordenar estudos e pesquisas transfronteiriços, na perspectiva de ultrapassar as fronteiras geopolíticas.

Universidades Amig@s

Em março de 2022, o Paraná, por meio da Fundação Araucária e da Seti (Superintendência Geral da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), criou o Programa Institucional Universidades Amig@s: Acolhimento Extensionista aos Cientistas Ucranianos. O objetivo é acolher e integrar as cientistas do país europeu na comunidade paranaense, além de manter em alta o papel da ciência e da inovação mesmo em tempos de guerra. A ideia é que os cientistas das universidades daquele país desenvolvam suas pesquisas nas instituições do estado por um período de até dois anos, em um primeiro momento, recebendo bolsas.

Como funciona

Por meio do Programa de Acolhida a Cientistas Ucranianas, as cientistas podem receber dois tipos de bolsa, de acordo com o tempo de experiência profissional.

A bolsa categoria Pesquisador Visitante Especial 1 (PVE1) é destinada a pesquisadoras com mais de cinco anos de atuação como docente universitária e com respectivo grau de produtividade acadêmica. Já a PVE2 é voltada a pesquisadoras com menos de cinco anos de experiência, tem mesmo período de duração.

As passagens aéreas de vinda são pagas pela Fundação Araucária e as de volta, ao final do Programa, serão custeadas pelas instituições anfitriãs.

Além disso, as Instituições de ensino participantes assumem o compromisso de disponibilizar um coordenador do trabalho dos cientistas, além de dar todo amparo e acolhida às pesquisadoras. (da assessoria)

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