Turismo mais acessível: preços caem em Curitiba e Região Metropolitana

Setor registra deflação de 2,32% em fevereiro, beneficiando turistas e consumidores

Os preços de produtos e serviços ligados ao turismo em Curitiba e Região Metropolitana apresentaram queda de 2,32% em fevereiro, conforme aponta o Boletim da Cesta de Consumo do Turismo, elaborado pela Fecomércio PR com base no IPCA do IBGE. O resultado contrasta com a alta de 1,55% do índice geral na região. No acumulado do ano, os preços do setor turístico recuaram 0,70%, beneficiando visitantes e moradores no período pré-Carnaval, o que pode estimular ainda mais a movimentação de turistas na capital paranaense.

A maior redução foi registrada nas passagens aéreas, com queda de 22,20%, seguida pelos ingressos para cinema, teatro e concertos (-9,12%) e pelos serviços de hospedagem (-2,89%).

Por outro lado, alguns segmentos tiveram aumento. O preço do sorvete subiu 4,85%, e os lanches ficaram 1,98% mais caros.

No Brasil, a inflação do turismo também apresentou recuo, com deflação de 1,48% em fevereiro. No acumulado do bimestre, os preços dos produtos e serviços relacionados às atividades turísticas registraram queda de 0,17%. Entre os itens que mais subiram no país estão transporte por aplicativo (+7,09%), trem (+3,35%) e clubes (+2,65%). Já os principais responsáveis pela redução foram as passagens aéreas (-20,46%), aluguel de veículos (-8,38%) e ingressos para eventos culturais, como cinema, teatro e concertos (-6,96%).

De acordo com o economista e assessor econômico da Fecomércio PR, Lucas Dezordi, a queda nos preços do turismo em Curitiba acompanha a tendência nacional e pode incentivar o setor nos próximos meses, tornando as atividades turísticas mais acessíveis para os consumidores.

“A redução nos preços do turismo em Curitiba segue a tendência nacional e pode ser um fator positivo para o setor nos próximos meses. Com custos mais baixos, especialmente nas passagens áreas e hospedagem, as atividades turísticas se tornam mais acessíveis, estimulando a demanda e favorecendo a economia local”, avalia Dezordi.

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