CODEFOZ irá atualizar plano para o desenvolvimento econômico de Foz do Iguaçu
Ação da Câmara Técnica de Desenvolvimento Econômico une setores público e privado, sociedade civil e instituições de ensino superior.
Por meio da Câmara Técnica (CT) de Desenvolvimento Econômico, o CODEFOZ irá atualizar instrumentos fomentadores da economia de Foz do Iguaçu. O trabalho participativo envolve os setores público e privado, sociedade civil e instituições de ensino superior.
O objetivo é produzir uma nova versão do Plano de Desenvolvimento Econômico (PDE), revisando e aprimorando o trabalho elaborado em 2014. A iniciativa prevê a criação de um sistema de indicadores para monitorar e aferir os resultados, flexível para reprogramar rumos e metas.
O PDE, aprovado pela plenária do CODEFOZ há dez anos, contemplava diagnóstico e propostas de ação, elencando as principais cadeias produtivas e seu melhor aproveitamento. Identificou e organizou as atividades propulsivas e reflexas na indução da economia da cidade.
“Iniciamos agora um amplo processo de diálogo com todos os segmentos e de análise técnica e criteriosa da realidade de Foz do Iguaçu”, expôs o coordenador da CT de Desenvolvimento Econômico do CODEFOZ, Walter Venson. “Vamos expressar no plano quais são as nossas fortalezas, desafios e caminhos atuais para fomentar o desenvolvimento”, frisou.
Presidente do CODEFOZ, Fernando Castro Alves destacou que o PDE deverá interatuar com a Agenda Acelera Foz 2040. “Construímos e entregamos ao poder público 70 projetos prioritários, que estão em diferentes níveis de andamento. São obras, iniciativas e investimentos indutores de crescimento”, reforçou.
Fomento e avaliação
Durante reunião da Câmara Técnica, o consultor de Estudos Econômicos do CODEFOZ, José Borges Bomfim Filho, apresentou proposta de conceito, metodologia e finalidades do novo plano. Enfatizou que o PDE irá contribuir para fortalecer a geração de renda e empregos.
“O PDE deve reunir os recursos humanos, técnicos e financeiros para o propósito que é o desenvolvimento”, realçou. “Deve traduzir uma política municipal que organize o ambiente de negócios, atraia investimentos e revise o ordenamento jurídico, sob o monitoramento de um sistema de indicadores de impactos e resultados”, sublinha Borges.
Histórico
O diretor-executivo da ACIFI, Dimas Bragagnolo, resgatou o contexto e as medidas implementadas a partir do PDE. Foram oito meses de debates e estudos, lembrou, que incluíram todos os segmentos, com coordenação do pesquisador da Fundação de Economia e Estatística da Universidade de Santa Cruz do Sul, Carlos Paiva.
“Até então, Foz do Iguaçu não tinha dados científicos das principais forças econômicas, o que mudou com o PDE”, frisou. “A partir de então, conclui-se, por exemplo, pela necessidade de separar os corredores turístico e logístico, dando força à demanda das grandes obras, e ao esforço para aumentar a permanência de turistas na cidade”, enumerou Dimas.
Ações pelo desenvolvimento
Na reunião, o secretário municipal de Desenvolvimento Comercial, Industrial e Agropecuário, Vilmar Andreola, registrou a importância do trabalho que está sendo encaminhado em prol da cidade. E expôs algumas medidas que estão sendo tomadas pela sua pasta.
“Estamos com um projeto e regulamento novos para a área industrial, em que buscamos o melhor da legislação de quatro cidades”, informou. Os benefícios para os empreendedores, declarou, incluem de prazo estendido a carências. “É uma oportunidade para todo empresário de Foz do Iguaçu”, ressaltou.