Dia da Consciência Negra: Crianças combatem o racismo através da arte e da escrita em Concurso de Direitos Humanos
Obras de desenho e redação de alunos do 4° e 5° anos das escolas municipais foram premiadas no último sábado (18), na Fundação Cultural
Assim como existem várias formas de preconceito racial, também há diversos instrumentos para combater esse inimigo, muitas vezes, silencioso, e entre eles, estão à arte e a escrita. Com essa inspiração, o III Concurso de Direitos Humanos premiou no último sábado (18), na Fundação Cultural, as melhores obras de desenho e redação de alunos do 4° e 5° anos da Rede Municipal de Ensino. Os autores receberam jogos educativos e tiveram as obras expostas no local.
A terceira edição do concurso, organizado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Relações com a Comunidade, neste ano foi feita em alusão ao mês da Consciência Negra e teve como tema: “Combater o racismo e promover a igualdade racial”.
A seleção mobilizou mais de 600 crianças ao longo de outubro, e deste total, foram eleitos dez desenhos de alunos de 4º ano e dez redações, do 5º ano.
Orgulho
Com palavras e cores, alunos retrataram as situações de bullyng, intolerância e o desrespeito às diferenças que fazem parte do dia a dia. O trabalho desenvolvido dentro de sala de aula, com apoio especializado dos professores, emocionou os pais. “Eu fiquei impressionado com o projeto, que é muito importante para as crianças, pois abre a mente delas contra o racismo e são elas que poderão mudar nosso futuro e acabar com o racismo”, comento Samuel Razera, pai de Ana Júlia, que conquistou o primeiro lugar na categoria redação.
Os olhos da mãe de Jamilly Victória contemplaram, com orgulho, as formas e cores utilizadas pela filha para retratar o desenho de combate ao bullyng e em defesa da harmonia entre os povos. “Esse projeto é uma inspiração para o futuro dela, e estou muito orgulhosa pela sensibilidade para a questão do combate ao racismo. Ela mostra que o que importa são as questões em comum que nos unem e que as diferenças devem ser respeitadas, pois todos somos humanos, estou muito orgulhosa”, comentou emocionada Etiene.
Para Vanilda Luppert, mãe do Gustavo Luppert, que conquistou o terceiro lugar em redação, a experiência mostra a importância da parceria entre família e escola e elogiou o projeto.
“O projeto é maravilhoso, pois trabalhou racismo em suas diversas formas, como xenofobia e contra os povos originários, esse trabalho é fundamental pois promove essa grande parceria entre família e Poder Público no enfrentamento às violências”, concluiu Vanilda.
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