Novas restrições podem limitar horários em bares, restaurante e entretenimento

Disparada de casos da nova variante e da gripe Influenza já tem cancelado eventos e cruzeiros de turismo

Fábio Aguayo

A disparada de casos da covid-19 e sua nova variante Ômicron após as festas de final de ano, aliada a chegada da nova Influenza H3N2, deixou em alerta as autoridades sanitárias e públicas do país. A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e a Confederação Nacional de Turismo (CNTur) estão preocupadas com a adoção de novas restrições, especialmente cancelamento de eventos, reservas e paralisação de viagens em cruzeiros marítimos.

A situação pode se agravar a tal ponto de voltarem as limitações de horário de funcionamento e de público dentro dos estabelecimentos de gastronomia e entretenimento. Como consequência podem aumentar o transtorno e o afastamento de funcionários infectados e clientes receosos com a possibilidade de infecções, afirma Fábio Aguayo, presidente da Abrabar e diretor da CNTur.

Em todo Brasil, especialmente os pequenos municípios, já estão reduzindo o horário de funcionamento dos estabelecimentos, temendo surtos de infecção e o colapso dos sistemas públicos de saúde. “É aquela loucura, mas esqueceram que as festas de reveillon nas praias e as viagens de fim de ano que estão fazendo o vírus proliferar, não é culpa do nosso setor”, ressaltou Aguayo.

As entidades estão acompanhando com muita atenção os desdobramentos relacionados aos surtos de covid e da gripe Influenza. A preocupação está relacionada a sequência de notícias enviadas pelos associados, inclusive relatando sobre infecções em atingindo até 14 funcionários de um único estabelecimento, que testaram positivo para o Ômicron.

Econômico e social
O avanço dos vírus tem prejudicando não só os estabelecimentos, mas todos os setores da sociedade. “Agora tem esta discussão no Brasil de que vão reduzir os dias de isolamento. A nossa sorte é que a vacinação está bem consolidada no Paraná e na capital Curitiba. Mas temos ainda que insistir que aqueles que não se vacinaram, que se vacinem, que tomem a dose de reforço”, apelou o dirigente classista.

A orientação é que as pessoas entendam que os cuidados são de todos, que não é mais caso de liberdade individual, mas é de interesse coletivo, já que impacta nos segmentos econômico e social devido ao desemprego. “Estamos num momento de retomada e sabemos que não é uma variante fácil”, disse.

Uma das preocupações é que não existe no país uma exigência de comprovar a vacinação e, em função disto, tem muitas pessoas transmitindo de forma inconsciente o vírus. “Nosso setor já sofreu muito nestes dois anos e não pode sofrer mais, temos que trabalhar junto com o poder público preventivamente para sair desta situação”.

Testagem em massa
As entidades estão defendendo a realização de campanha de testagem em massa na população. “De preferência de forma gratuíta, já que as pessoas estão endividadas e sem dinheiro disponível para esta importante e necessária prevenção”. A Abrabar e a CNTur não querem que o quadro se agrave ainda mais durante o carnaval.

O pedido é para que os municípios e estados que estão pensando em promover o carnaval, que seria muito importante rever isto, “para que não pecamos como em 2020”, disse. A Abrabar e CNTur vão encaminhar o apelo às prefeituras de Curitiba e dos grandes centros urbanos do Paraná, para evitar a nova onda de propagação dos vírus e suas novas variantes. (texto e foto: Da assessoria)

Foto principal é e disponível na internet

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