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Portos do Paraná produz revista de bordo para navios de passageiros

Trade turístico começa a receber material de informação sobre navios de cruzeiros e sobre litoral do Paraná.

A diretoria de Desenvolvimento Empresarial da Portos do Paraná começou a apresentar ao trade turístico, neste mês de junho, a primeira revista de bordo direcionada para navios de cruzeiros, sobre destinos do Litoral paranaense. O projeto, produzido em colaboração com a Paraná Turismo, é inédito e tem objetivo de opções de lazer, gastronomia, locais históricos e belezas naturais.

“A revista foi produzida para motivar o desembarque de passageiros de navios de turismo que fizerem escala no Porto de Paranaguá”, explica o diretor de Desenvolvimento Empresarial da Portos do Paraná, André Pioli.

Segundo ele, a atração de mais turistas deve fortalecer a economia na Região. “Estudos indicam que um turista que chega na cidade deixa até R$ 600 na economia local. Esse turismo fortalece os comércios, os restaurantes, o artesanato. A intenção é que, quando os navios de turismo chegarem, os passageiros conheçam todos os encantos desse povo e dessa terra abençoada que temos aqui”, completa.

Em formato A3, bilíngue, com tiragem de 10.000 exemplares e recheada de belas imagens, a publicação dá opções de roteiros, indica a distância e modo de chegar em cidades, praias e ilhas de todo Litoral.

“A iniciativa é importante, por divulgar toda a região. É bom para os sete municípios e mostra que temos ilhas lindas, cidades históricas e praias com excelente infraestrutura”, destaca o prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque.

CIDADES HISTÓRICAS: Paranaguá, Morretes, Antonina e Guaraqueçaba tem sua breve história contada, belezas e atrativos apresentados, com indicação do que conhecer em cada local e ilustração de várias imagens.

PRAIAS: A revista apresenta as praias dos municípios de Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba, seus atrativos turísticos e seu maior diferencial, a ótima balneabilidade.

ILHAS: Porta de entrada do litoral paranaense, terceiro destino turístico do Paraná e um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil, a Ilha do Mel brilha em meio a outras nem tão conhecidas, mas nem por isso menos belas. Vale salientar a movimentação da Ilha dos Valadares; Eufrasina, com cerca de 100 moradores; Piaçaguera, onde uma lenda conta que uma noiva assombra uma igreja até hoje; Ponta do Ubá, onde os moradores ensinam a arte da cestaria; São Miguel, onde a população vive essencialmente da pesca do siri; Ilha do Teixeira, com apenas 40 residências; Europinha, local onde foi localizada presença de sambaquis e restos de louças e cerâmicas; Maciel, localizada a oito quilômetros de Pontal do Sul; Amparo, onde a principal atividade é a pesca de camarão-branco e Ilha das Peças, considerada o berçário dos botos-cinza. 

CULTURA: Nas duas páginas que enfocam a cultura do litoral paranaense foco total para o tradicional fandango caiçara, que foi trazido pelos portugueses dos Açores e assumido pelos caboclos da região, em meados do século XVIII.

Para dançar, homens usam tamancos de madeira, calça e camisa colorida. As mulheres usam sandálias, batas brancas e saias, bem rodadas e também cheias de cor. Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), “essa forma de expressão é um dos bens imateriais que compõem o Patrimônio Cultural do Brasil”.

GASTRONOMIA: A riqueza da gastronomia do litoral paranaense também está bem retratada. Como não poderia deixar de ser, quem abre as quatro páginas destinadas à culinária é o conhecido barreado, cozido na tradicional panela de barro.

Destaque para a “tainha”, degustada em várias festas que levam seu nome; para o “Festival do Caranguejo”, em Pontal do Paraná; para as famosas “ostras” servidas no Cabaraquara, consideradas entre as três melhores do mundo; para o “Arroz Lambe-lambe”, cozido com marisco, muito tempero e degustado na própria casca e para a “Cambira”, peixe seco, cozido em panela de barro com banana.

De sobremesa, a publicação indica a tradicional “bala de banana” de Antonina. Ou para quem preferir, uma dose de uma das inúmeras “cachaças premiadas de Morretes” ou da enigmática “Cataia”, bebida envelhecida na folha da árvore da Cataia, conhecida como o uísque caiçara ou uísque dos pescadores. (Da assessoria)

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