Camara municipal de foz do iguaçu

Dois anos de gestão Silva e Luna na Itaipu Binacional abrem novo ciclo socioeconômico para o Paraná

Neste período, a atual gestão garantiu à usina o status de protagonista em parcerias que viabilizam obras essenciais,
reivindicadas há décadas pela população. Região Oeste, onde está a hidrelétrica, foi a mais beneficiada.

Silva e Luna em foto de Rubens Fraulini/Itaipu Binacional

A gestão do general Joaquim Silva e Luna na Itaipu Binacional, que completa dois anos no dia 26 de fevereiro, marca um novo protagonismo da usina, agora responsável por viabilizar parcerias com os governos federal, estadual e prefeituras da região para obras essenciais capazes de mudar o status do Paraná e, em especial, o da região Oeste.

Neste curto período, Itaipu fez e anunciou tudo o que era reivindicado há muitos anos pela região, mas que ficava muitas vezes apenas em vagas promessas.

Operário atua na construção da Ponte da Integração: mais empregos na região. Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional

Inclui-se neste “tudo” a construção de uma nova ponte entre o Brasil e o Paraguai, que vai mudar a logística da fronteira; a transformação do Aeroporto de Foz do Iguaçu, que terá condições de ser um hub do Mercosul; e a futura duplicação da rodovia mais importante para o turismo do município, a BR-469, que dá acesso às Cataratas do Iguaçu.

A transformação do Oeste paranaense começou com a reestruturação da própria administração de Itaipu, que se pautou numa política de austeridade e transparência.

O redirecionamento de recursos, antes aplicados sem aderência à própria missão da usina, possibilitou investimentos de R$ 2,5 bilhões em iniciativas que vão mudar o perfil socioeconômico do Oeste paranaense e de outras regiões, com resultados imediatos na geração de empregos, num momento em que a economia ainda está sob os efeitos provocados pela pandemia da covid-19.

Após décadas, ponte entre Brasil e Paraguai sai do papel. Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional

Nomeado em 21 de fevereiro de 2019, já de início o general Silva e Luna mostrava a que vinha. Cinco dias depois da nomeação, na sua posse em 26 de fevereiro, o novo diretor-geral brasileiro de Itaipu pensava em como seria a usina do futuro.

Para isso, precisava trabalhar com planejamento e transparência, além de evitar desperdícios e gastos desnecessários. Uma de suas primeiras medidas foi trazer todo o comando da usina para Foz do Iguaçu, sede brasileira de Itaipu, dando o exemplo pessoal, ao se mudar para a cidade.

Logo a seguir, unificou em Foz do Iguaçu todo o corpo de empregados, com a extinção dos escritórios de Curitiba (PR) e Brasília (DF). O mapeamento e a identificação de sombreamentos de ações e iniciativas internas exigiu mudanças significativas, que otimizaram o trabalho das várias áreas, com menos dispêndios e mais eficiência.

Estrada da Boiadeira é importante conexão do Paraná, e está sendo pavimentada com aportes da Itaipu. Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional

Com o apoio de uma equipe totalmente comprometida e motivada, foi iniciado então todo o planejamento das ações de Itaipu, alinhadas com os objetivos estratégicos da usina. A atividade-fim de Itaipu é a geração de energia, com entrega contratada de 75 milhões de megawatts-hora por ano para os sistemas elétricos do Brasil e do Paraguai. Sua missão, no entanto, é contribuir para o desenvolvimento econômico e social dos dois países sócios do empreendimento: Brasil e Paraguai.

Aqui houve a grande mudança de percepção do que era importante para garantir o desenvolvimento regional: investir em obras que deixassem um legado para a população. Para isso, a margem brasileira suspendeu todos os convênios e ações que não faziam parte da missão e valores da empresa, como patrocínios para entidades com fins lucrativos ou fora da área de influência dos 54 municípios do Oeste.

Ampliação de pista do Aeroporto de Foz transformará terminal em hub do Mercosul. Foto: Sara Cheidai/Itaipu Binacional

Toda e qualquer ação precisaria ter métrica e resultado, sobretudo com economia de recursos para redirecionar investimentos que pudessem ajudar na melhoria do bem-estar da vida das pessoas.

O foco passou a ser grandes obras reivindicadas pela população, algumas sonhadas há mais de 30 anos, sem perder de vista o emergencial e permanente, como aportes e convênios em ações de ajuda humanitária, campanhas contra a dengue, capacitação de guias de turismo e repasse de recursos para hospitais, entre outras. Mas sem promessas em vão. A cada anúncio, entrega garantida.

Aos poucos, dentro e fora da usina essa reestruturação podia ser vista. Em consonância com as diretrizes do governo do presidente Jair Bolsonaro, e graças também à boa relação institucional com o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, e com as prefeituras de Foz do Iguaçu e do Oeste paranaense, Itaipu imprimiu uma marca: uma usina de entrega de obras concretas e ações sociais.

Em vários pronunciamentos, reuniões ministeriais e “lives”, o presidente Bolsonaro fez referência à atual gestão da margem brasileira da usina como “exemplar”. Em pouco mais de dois anos de mandato, o presidente esteve oito vezes no Paraná. E ele retorna a Foz do Iguaçu neste dia 25, a sua quinta agenda na cidade desde o início de seu mandato. O presidente virá lançar o projeto de revitalização da linha de Furnas, que leva energia de Itaipu para o Sudeste e Centro-Oeste do País.

Revolução no relacionamento

Os empresários de Foz do Iguaçu, por meio das associações que representam os vários setores de atividades, em especial o turismo, são unânimes: a gestão de Silva e Luna representa um marco na história do relacionamento entre a usina de Itaipu e os municípios da região.

O secretário municipal de Turismo de Foz, Paulo Angeli, considera que a administração do general Silva e Luna “foi uma revolução no relacionamento de Itaipu com a região, consertando erros históricos”. As ações desenvolvidas por Itaipu, fizeram “acontecer aquelas obras há tanto tempo desejadas, almejadas pela população, numa preparação da nossa região para o futuro”, afirmou.

Para o empresário Marcelo Valente, da área de turismo, “a Gestão Silva e Luna na Itaipu nos enche de esperança e orgulho”. Ele diz que “a cada momento somos surpreendidos com a velocidade e eficiência da utilização dos recursos públicos na execução das obras estruturantes e criação de novos projetos de desenvolvimento, que mudarão o perfil socioeconômico de toda a região.”

O empresário Felipe González, presidente do Visit Iguassu, destaca que as “obras estratégicas” em execução “só aconteceram pelas iniciativas da administração Silva e Luna à frente da Itaipu binacional”. E completa: “essas obras nos dão certeza de que recuperamos as mais de três décadas perdidas.”

Case de sucesso

O empresário Danilo Vendruscolo, presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento, afirma que a atuação do general no comando de Itaipu deve ser utilizada “como referência por todos os gestores públicos do País, em busca da excelência e da boa aplicação dos recursos, gerando benefícios para todos os cidadãos desta nação”. Ele resume a gestão de Silva e Luna como “um case de sucesso de como gerir uma empresa pública”.

Para o empresário Mário Camargo, presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu (Codefoz), a gestão do general Silva e Luna possibilita, “fundamentalmente, a criação de uma infraestrutura que beneficia, efetivamente, o desenvolvimento sustentável não só de Foz do Iguaçu como de toda a região lindeira”.

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (Acifi), empresário Faisal Mahmoud Ismail, diz que quando pensa em grandes nomes da história brasileira, lembra “alguns gigantes”, como Duque de Caxias e Juscelino Kubitschek, entre outros. Mas lhe vem à mente o general Silva e Luna quando pensa “em um ser humano que pode ter a capacidade de transformar uma região com sua gestão inteligente, transparência, austeridade e uma equipe sólida”.

A liderança de Silva e Luna está sendo transformadora “não só na geração de energia recorde, mas também na geração de esperança às pessoas, com muita serenidade, visão de futuro e ação intermitente”, conclui.
Para o empresário e presidente do Sindihotéis de Foz do Iguaçu, Neuso Rafagnin, a administração do general “representa um marco sem precedentes na história de Foz do Iguaçu, Oeste do Paraná e Três Fronteiras. Sob seu comando, a usina está transformando a região ao financiar a construção de obras estruturantes”.

O diretor do Sindihotéis destaca, ainda, a contribuição ao turismo, principal atividade econômica da cidade. “[Neste setor], Silva e Luna também tem sido primordial, pois teve a sensibilidade e ousadia de num momento de pandemia promover Foz como destino seguro no Paraná e no Brasil, sendo decisivo para retomada do turismo. Certamente outras conquistas ainda virão, mas desde já ele escreve o seu nome na história do município”, completa.

A usina

Todo o setor empresarial de Foz e região reconhece a importância de Itaipu para o desenvolvimento do Brasil e, em especial, do Paraná e da região, como destaca, entre outros, o empresário Mário Camargo.

Já o secretário Paulo Angeli diz, sobre as obras em desenvolvimento, que a “Itaipu, como sempre, é a instituição que puxa as grandes ações de desenvolvimento da nossa região”.

Confira, abaixo, a lista das principais obras de Itaipu em execução:

• Segunda ponte entre Brasil e Paraguai;
• Implantação do trecho de 46,9 km da rodovia BR-487 (Estrada da Boiadeira);
• Duplicação da rodovia BR-469 (Rodovia das Cataratas);
• Obras de acesso 2ªBR/PY (BR 277);
• Duplicação do contorno oeste de Cascavel (BR-163);
• Duplicação da BR-277 – Trecho PRF/Ferroeste
• Implantação de contorno de Guaíra;
• Obras no Hospital Ministro Costa Cavalcanti;
• Ampliação da pista do Aeroporto de Foz do Iguaçu;
• Revitalização da ponte Guaíra;
• Estrada Santa Helena-Ramilândia (26 km);
• Segunda sede do BPFron em Guaíra;
• Iluminação viária de 21 km da BR-277;
• Duplicação do acesso ao Aeroporto de Foz e ao Pátio de Manobras (Infraero);
• Construção do Mercado Municipal;
• Ciclovia na Vila A;
• Segunda fase da ciclovia na Tancredo Neves;
• Pista de atletismo em Foz;
• Revitalização do Centro Náutico de Guaíra;
• Projeto Beira Foz;
• Construção do Hemonúcleo de Foz;
• Laboratório de Medicina Tropical de Foz;
• Revitalização do Gramadão da Vila A, em Foz;
• Estudo de Viabilidade Técnica Econômica (Ramal Trimodal) Cascavel-Foz;
• Centro Integrado de Polícias de Foz;
• Revitalização do Porto Internacional de Guaíra;
• Reforma da Delegacia da Mulher/Turista/Instituto de Identificação, em Foz; e
• Nova sede da Fibra.

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