Cultura dos índios guaranis sobrevive na fronteira

Dia desses passei a tarde fazendo passeios por Puerto Iguazu e um deles foi na aldeia Fortin M’Bororé. Aqui por essa região, temos muitas aldeias, pelo menos nove comunidades indígenas, a maioria delas formadas por índios guaranis, vivem num raio de 150 quilômetros em torno de Foz do Iguaçu, assentadas em reservas que garantem território e espaço para a sobrevivência social e cultural (muitas vezes com grandes dificuldades) dos primeiros habitantes da região da Tríplice Fronteira. 

Próxima a Puerto Iguazú, cidade Argentina fronteiriça a Foz do Iguaçu, há duas comunidades indígenas das 42 existentes na Argentina. Os índios Fortin M’Bororé Iriopú estão assentados em uma área de 150 hectares no Parque Estadual de Urugua-I. 

Na reserva, eles plantam para sobreviver, têm uma escola na área que ensina espanhol e ciências naturais, matemática, história e guarani. O maior problema é a área que ocupam, muito pequena para os 275 índios das duas comunidades.


Nos último cinco anos, o governo argentino, junto com empresas de turismo, incentivaram a aldeia Fortin M’Bororé a explorar a fauna e flora, além dos costumes através do turismo. O passeio dura cerca de duas horas.

Os turistas embarcam num caminhão adaptado com bancos para ir até a aldeia. No caminho pode-se observar o plantio, uma represa que serve também para o lazer da tribo, a escola e as casas das famílias indígenas.

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