Quando a modernidade e a ganância se conflitam

Dia desses viajei a trabalho do Destino Iguaçu e fiquei observando o comportamento de pessoas. Aliás, isso é uma das coisas que maios gosto de fazer, ficar olhando os trejeitos e atitudes de quem está por perto de mim. O que mais me chamou a atenção foi a tripulação, quando um senhor, portador de necessidades especiais precisava da atenção da aeromoça. Chamou 4 vezes apertando o botão, e nada dela aparecer. Fiquei curiosa e procurei pela exemplar funcionária (ou deveria ser).

A loura e bem arrumada, pois o uniforme é bem alinhado, estava no fundo da aeronave no maior papo com um colega. Entre risos e conversas, 20 minutos depois ela veio para frente e atendeu o senhor que só precisava de um copo d´água para tomar um comprimido.

Uma vez atendido, o casal da companhia começou a atender aos pedidos, porém, os passageiros tiveram que esperar para que pudessem terminar o que conversavam e riam. Mas no final tudo deu certo e viagem foi ótima.

Lucro maior – Sempre acompanho as promoções e campanhas de marketing das companhias aéreas e o que percebi que a empresas que viajei, melhor não revelar o nome para evitar complicações, que o discurso de menor preço não é real, pois paguei um valor bem elevado na passagem aérea. E a aeronave. Bem, vou contar uma coisa, daqui a pouco as pessoas grandes e com peso acida da média, não poderão mais voar. Os acentos estão cada vez menores, tanto no tamanho da poltrona, quanto no espaço entre uma e outra.

O corredor então é um absurdo, sejam os passageiros, quanto a tripulação, cada vez que passavam, acabam se batendo um nos outros. Ou sejam, todos precisavam ficar como estátuas no assento para não passar por constrangimentos.

Céus, com isso percebi que a modernidade e liberdade não está sendo bem entendida pelos funcionários da empresa, que agem como se estivessem em suas próprias casas ou em rodas de amigos.

Desde que o mundo é mundo, a ganância fala e age mais acirradamente, pois as tarifas aéreas estão cada vez mais altas e o conforto menos lembrado.

SILVANA CANAL

Jornalista

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *