Paraná teve queda de 51% no movimento aéreo mostra pesquisa da Paraná Turismo

A pesquisa foi feita janeiro e abril de 2020 e 2021 o o Paraná sofreu uma queda gigante no setor aéreo. A queda no aeroporto de Foz do Iguaçu foi de 62%.

A Paraná Turismo lançou um boletim que analisa o movimento aéreo entre os meses de janeiro e abril dos anos de 2020 e 2021, períodos pré e durante pandemia. No que se refere aos embarques domésticos e internacionais, o Brasil apresentou queda de 39% entre um ano e outro.

O Paraná teve queda de 51% na comparação entre os períodos, de 1,2 milhão para 605 mil embarques, aproximadamente. O aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, teve um decréscimo de 47% nos embarques de passageiros domésticos e internacionais em 2021, atrás somente do Galeão, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo.

Levando em conta somente os embarques em aeroportos paranaenses, todos apresentaram queda: Foz do Iguaçu (62%), Londrina (47%), Maringá (39%) e Cascavel (43%).

A análise da Paraná Turismo destaca, no entanto, que o Afonso Pena registrou em abril de 2021 dados positivos em relação aos demais meses pesquisados. Enquanto janeiro, fevereiro e março de 2021 tiveram queda, o quarto mês começou a reaquecer a movimentação de passageiros, com crescimento de 445% em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

O mesmo ocorre com o Aeroporto Internacional das Cataratas, em Foz do Iguaçu, que em abril de 2020 chegou ao menor fluxo de passageiros da história (254 passageiros), enquanto no mesmo mês em 2021 houve 17.865 embarque

Perda de empregos formais

A pesquisa Monitora Turismo, feita pela professora Mariana Aldrigui, da Universidade de São Paulo (USP), aponta outro dado preocupante para o setor: perda de 110.833 vagas formais de emprego em 2020, ano da pior crise enfrentada pela história da indústria.

Foz do Iguaçu e Curitiba foram duas das cidades pesquisadas. Elas tiveram saldo anual negativo de 2.655 (Foz) e 2.325 (Curitiba) empregos formais em 2020. Os dados consideram as 571 atividades ligadas ao turismo, sendo elas diretas (21), compartilhadas (191) e aquecidas (217).

João Jacob Mehl, presidente da Paraná Turismo, ressalta que as perdas apresentadas pela pesquisa necessitam ser repostas. “São perdas irreparáveis que nós temos que repor e a expectativa é a retomada com o turismo regional preponderando, porque ainda não é possível viajar para longe. Esse é o início da recuperação de todos os postos de trabalho que foram perdidos”, disse.

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