Camara municipal de foz do iguaçu

Quase metade dos brasileiros pretende voltar a viajar em breve, diz pesquisa

Perdas do turismo no Brasil com a pandemia da Covid-19 já somam mais de R$ 340 bilhões

Uma pesquisa feita por uma empresa de monitoramento de mercado aponta que quase metade da população brasileira pretende viajar nos próximos 12 meses, apesar da pandemia da Covid-19. Mais de 2,2 mil pessoas de todo país responderam a um questionário e 47% delas disseram que tem a intenção de viajar. Viagens internacionais, porém, não estão nos planos da maioria dos brasileiros — o que pode favorecer o turismo nacional. Cerca de 55% dos entrevistados relataram que querem conhecer outros Estados dentro do país e 22% querem conhecer melhor o próprio Estado em que vivem.

A estudante Sarah Diniz faz parte da minoria, ela está com uma viagem internacional agendada para daqui 10 dias. Vai para Cancun, no México, com o namorado, mas conta que eles só vão porque esse era o último prazo de remarcação sem prejuízo oferecido pela companhia para fazer o roteiro adquirido há mais de um ano. “Vou tentar ao máximo aproveitar o que eu posso, né? Dentro de todos os cuidados, evitar, não sair para nenhum bar. Ficar no hotel mesmo, se for fazer algum passeio que seja algo mais restrito.” Ligia Mello, sócia da empresa que fez a pesquisa, diz que há um outro fator que tem afastado os brasileiros de viagens para o exterior: o idioma.

“Porque, para viajar para o exterior, a preocupação de caso você passe mal ou tenha algum problema, não ter o domínio muito bom da língua gera preocupação de como você vai se comunicar, pedir ajuda. A gente sabe que, infelizmente, a pandemia é um problema. Mas talvez as pessoas estejam olhando para o final de 2021, 2022, querendo viajar para dentro do Brasil.” Para o segmento turístico nacional, a noticia de que o brasileiro pretende gastar no país é boa. Segundo estimativa da Confederação Nacional do Comercio de Bens, Serviços e Turismo, as perdas do turismo no Brasil com a pandemia somam mais de R$ 340 bilhões. O setor opera hoje 44% abaixo dos números registrados antes da crise sanitária. (https://jovempan.com.br/)

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