INSATISFAÇÃO HOTELEIRA

Hotelaria de Foz reclama baixa 
ocupação nas férias de julho
No período de Copa do Mundo, hotéis de Foz do Iguaçu vão 
ficar com um índice Maximo de ocupação de 60%
Em temporada de Copa o Mundo, hotelaria de Foz do Iguaçu sofre com os baixos índices de ocupação, que se divide entre os meses de junho e julho. Tradicionalmente este período era ocupado pela realização de eventos, que traziam milhares de participantes e férias escolares. Por conta do mundial, os eventos foram transferidos de datas ou cancelados e as férias foram fixadas entre 12 de junho a 14 de julho, o que não ajudou, pois os turistas não se aventuraram viajar no período da Copa. Quando foi anunciada que a Copa seria realizada no Brasil, os setores se agitaram, foram feito bloqueios em hotéis, aumentou os preços das tarifas, dos aéreos, o que assustou o turista interno. Agora a expectativa dos empresários gira em torno do pós mundial, pois estrangeiros e até brasileiros que conseguiram se ajustar com as mudanças de calendários poderão viajar.

A grande maioria dos hotéis de Foz do Iguaçu estão aplicando tarifas relativas a baixa temporada para evitar um prejuízo maior, uma vez que perceberam que o turista brasileiro, que viaja nesse período, não se motivou e ficou assustado com os preços que poderiam ser praticados pelos destinos turísticos. “Os brasileiros não vieram. Os estrangeiros não chegam a ocupar o índice e nós estamos fechando junho com uma ocupação média de 38%. Julho deverá crescer mais uns 10%. Nossa expectativa é no pós Copa, quando brasileiros e estrangeiros possam aproveitar o restinho das férias”, argumenta o hoteleiro, Marcelo Valente.

Apesar de o setor hoteleiro estar descontes com os resultados no período da Copa, estão otimistas com relação ao futuro, pois o marketing feito do Brasil no exterior foi bastante forte. “A Copa do Mundo não despertou interesse no turista brasileiro, pelo contrário, assustou, pelos valores anunciados, mas queremos acreditar que o marketing feito, trará bons resultados no futuro”, aponta o gerente de Vendas do Rafain Palace Hotel, Candido Ferreira.

Independente de classificação ou perfil, os hotéis sofrem com a ausência dos turistas que ocupavam a cidade nessa época, vindos por causa dos eventos ou pelas férias escolares. O Viale Cataratas e o Iguassu Express que estão próximos dos hotéis com centros de convenções, perceberam a queda nos índices. “Eu ainda acredito que vamos fechar julho com um índice de 60%, mas para isso tivemos que intensificar nosso trabalho em busca do cliente”, informa o gerente geral, Odivan Eggert.
Já o Viale Cataratas deve chegar a casa dos 45% no mês de julho, quando em 2013 fechou julho com 80%. “Acreditamos que julho aumente uns 10%, mas não esperamos mais turistas estrangeiros que vieram para a Copa, pois um número pequeno virá para o interior do Brasil para fazer turismo”, explica o gerente de comercial, Luciano Ferreira. (jornal Primeira Linha/Folha de Notícias – texto Silvana Canal)

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