City Tour pela surpreendente Ciudad del Este no Paraguai

A cidade paraguaia tem turismo cultural, gastronômica, aventura e de contemplação, além das compras.

A cidade vizinha de Ciudad del Este/Paraguai é muito mais que o centro comercial. Quando se caminha por algumas quadras para fora da muvuca de compras, a gente encontra um outro ‘mundo’. Tem igrejas lindas, lojas com vitrines modernas, ruas organizadas, restaurantes com comidas típicas, praças e casas com jardins grandes e com arquitetura estilo colonial. O City Tour começa do Shopping Del Leste, que fica ao lado da aduana paraguaia, logo depois da Ponte da Amizade.

Eu e o meu amigo jornalista, Jackson Lima fomos convidados pela empresária e presidente do Ciudad del Este y Región Convention & Visit Bureau, Elva Figueredo, para fazer o City Tour da Lleva Tour Operator.

O City Tour tem o objetivo de mostrar a cultura e costumes deste rico país, que oferece muitas histórias de lutas políticas, de colonização e renascimento empresarial e comercial, com a criação do regime de compras para o turismo, além de oferecer oportunidades de lazer, aventura e cultura. “Nosso país é lindo e tem muitos atrativos turísticos. Nossa cultura, costumes e gastronomia é muita rica e queremos que as pessoas conheçam também, além do centro comercial, que é um potencial econômico do Paraguai”, reforça Elva Figueredo.

Na confortável van de turismo, o passeio começa pela catedral de San Blas, construída em 1964, no formato de barco e no seu interior abriga San Blas (São Brás) o padroeiro de CDE. Ela foi construída com pedras irregulares que ficam a mostra, tem vitrais coloridos e escadas na parte frontal.

A segunda parada é na mesquita Alkhaulafa Al-Rashdeen, a maior do Paraguai. Embora estivesse fechada por causa do Ramadã, conseguimos fazer fotos e ver a magnitude do templo. Foi inaugurada em 2015 e possui duas torres de 35 metros. O templo custou um milhão de dólares e foi pago com aportes dos mais de 7.000 muçulmanos, maioria árabe-libaneses radicados em Ciudad del Este. Atualmente, mas de 20 mil vivem na região da Tríplice Fronteira Iguaçu.

Descoberta
O Jackson Lima é um daqueles jornalistas pesquisadores que não se contenta só com que vê pela internet. Então fomos procurar um outra mesquita que tem naquela região. Encontramos a Mesquita Maluma Baby. É um local religioso para os muçulmanos de Ciudad del Este/Alto. O templo é frequentando basicamente por árabes de Bangladesh. Fomos muito bem recebidos e ganhamos uma tradução do livro Corán. O ambiente muito agradável e tranquilo, as pessoas são cordiais e calorosas e a arquitetura do prédio tem bastante detalhes e a pintura contém a cor dourado. Linda!

Gastronomia típica
O tour por Ciudad del Este é muito saboroso também. Fomos conhecer o La Mansa Paraguai. No local tem comidas típicas como o chipa, payagua e sopa paraguaia, além de bebidas com álcool produzidas no país. O La Mansa é um vinícola argentina, portanto o restaurante está lotado de vinhos e as anfitriãs oferecem uma experiência fabulosa com a apresentação e degustação do vinho escolhido pelo visitante.

Cataratas do Paraguai
O Salto Monday foi apelidado carinhosamente como Cataratas do Paraguai. O salto é formado por três quedas e lógico que o Jackson Lima identificou um coração na junção das rochas. “Mas sabe que tem mesmo”?

O atrativo turístico está localizado dentro do Parque Municipal Monday, com trilhas suspensas e em alguns trechos, a trilha é natural, com pedras, terras e uma vegetação linda e florida. Também tem tirolesa e alguns brinquedos radicais, restaurante e cabana para hospedagem.

Os saltos estão dentro de uma reserva natural de nove hectares localizado na cidade de Puerto Presidente Franco/Paraguai. Este município faz divisa com Foz do Iguaçu pelo lado do Rio Paraná, onde a Itaipu Binacional está construindo a Ponte da Integração, para ligar o Paraguai ao Brasil.

Significado de Monday
Para traduzir a palavra guarani, monday, vamos dividi-la em duas partes: ‘y’ significa água e ‘mondá’ significa roubar. Para entender melhor, precisamos contar a história.

Antigamente os moradores locais usavam o rio para transportar madeiras, mas sem embarcações. Eles soltavam as toras nas águas acima dos saltos e a correnteza levava para o destino desejado, ou pelo menos próximo.

Na cultura indígena, o rio roubava a madeira. Ou seja, levava a madeira correnteza abaixo. Desta forma surgiram os saltos Monda-Y.

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